Lima Barreto: Rupturas: História, Rupturas E Modernidade

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Sinopse

Pretende-se, ao longo desta obra, destacar a noção de ruptura a alimentar a obra de Lima Barreto. Para tanto, investiga-se primeiramente a fortuna crítica existente sobre Lima Barreto, tanto aquela vigente na sua época quanto na posterior. Busca-se seguir na contramão da crítica instituída, indicar aquelas que seriam as rupturas perpetradas por Lima Barreto, tanto em termos estéticos como ideológicos, momento em que se inverte, de certa maneira, o sinal da crítica: aquilo que ela apontava como defeito bem poderia ser mérito de Lima Barreto. Testamos esse ponto de vista na leitura mais detida de um dos romances de Lima Barreto, o Triste Fim de Policarpo Quaresma, e posteriormente em observações esparsas em torno de sua obra e de suas posturas estéticas e ideológicas. Trilhado esse caminho, restava uma questão, entre outras: a necessidade de situar a obra de Lima Barreto no contexto da literatura brasileira, em que Lima Barreto aparece, normalmente, como um autor "pré-modernista". Contesta-se no corpo do texto tal enquadramento, indicando-se no contraponto a modernidade e atualidade de Lima Barreto, ao assumir ele, em termos de expressão artística, a ótica dos marginalizados, ou a do que se poderia denominar de "bloco popular" da sua época.